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Maringá é vice-líder na geração de empregos no PR

O saldo divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que aponta 1.888 empregos gerados nos dois primeiros meses do ano, coloca Maringá na vice-liderança na geração de empregos no Paraná. Londrina lidera o ranking com 3.110 postos de trabalho abertos em janeiro e fevereiro. 

Os dados do Cadastro Nacional de Empregos (Caged), divulgado nesta quarta-feira (18), mostram que o número de admissões voltou a superar os desligamentos em Maringá, mas ainda em ritmo menor que em anos anteriores.

No mês passado, as empresas maringaenses contrataram 8.025 trabalhadores e demitiram 7.359. O saldo de 666 empregos em fevereiro é 52% inferior ao do mesmo mês em 2014. No ano, o município ganhou 1.888 novos trabalhadores, 37,5% a menos do que no mesmo período de 2014.

O economista Joílson Dias vê dois fatores determinantes para a queda de empregos. "Em primeiro lugar, o governo aumentou os impostos e não reverte isso a população. Hoje, a gente trabalha praticamente seis meses para pagar impostos. Essa alta ocorreu em todas as esferas – desde o IPTU, passando pelo IPVA e demais tributos federais. Além disso, não há um retorno desses investimentos. Quem vai investir em um momento como esse? Por isso, não há geração de empregos. Outro ponto que considero causador dessa queda é o momento político do país que é ruim", diz.

Na opinião do economista, o cenário não deve apresentar mudanças significativas a curto prazo. "Em 2015 será muito difícil mudar esse quadro. Isso porque o governo que busca se equilibrar economicamente enviou o custo desse equilíbrio para a sociedade. Deveria haver redução dos custos para a sociedade. Diante de um cenário como esse, a situação não deve mudar tão cedo", prevê.

Setores

A exemplo de janeiro, o setor de serviços puxou a geração de empregos em Maringá no mês passado com a abertura de 586 vagas. Em relação à indústria, foi registrado um saldo positivo de 66 postos de trabalho. O comércio se recuperou e fechou fevereiro com saldo positivo de 30 vagas.

O único setor que demitiu mais do que contratou foi a construção civil. Foram contratados 787 trabalhadores e demitidos 816, resultando no fechamento de 29 postos de trabalho.





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