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Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recua novamente no Paraná

 

Pela primeira vez na série histórica da pesquisa da CNC e da Fecomércio, índice fica negativo



A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) segue em queda no Paraná e em julho atingiu o limite mais crítico em cinco anos da pesquisa medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Pela primeira vez na série histórica do Estado, o índice marcou 95,5 pontos em julho, ficando abaixo da zona de indiferença, que é de 100 pontos, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual.
A contenção no consumo foi equitativa entre as classes econômicas, e teve redução de 27,9% em relação a julho de 2014 (132,5 pontos) e de 6,9% na comparação com junho (102,6 pontos).
Mesmo com a diminuição, a perspectiva dos consumidores paranaenses ainda está acima da média nacional, que ficou em 86,9 pontos neste mês e também teve queda de 27,9% na variação anual.
 Dentre os sete itens que compõem o ICF, são positivos apenas a percepção sobre o Emprego e a Renda Atual. Os demais elementos avaliados – Perspectiva Profissional, Facilidade de Compra a Prazo, Nível de Consumo Atual, Perspectiva de Consumo no curto prazo e Oportunidade para compra de bens duráveis – estão abaixo dos 100 pontos.

Emprego
A situação no emprego atual é definida como mais segura para 38,1% dos paranaenses. No entanto, em junho esse sentimento era compartilhado por 44,1% das famílias e por 52,5% em julho do ano passado. Os que se declaram menos seguros com relação ao emprego somam 18,7%, contra 10,7% em junho do ano passado.
A perspectiva no emprego é positiva para 37,2% dos entrevistados, que esperam algum tipo de promoção ou aumento de salário. Em julho de 2014, a perspectiva de melhoria no trabalho era otimista para 41,3%.

Situação de Renda
A situação da renda é considerada melhor para 69,3% dos consumidores de maneira geral. Para as famílias com renda até 10 salários mínimos, o percentual é de 69%. Nas classes de maior poder aquisitivo, 70,7% disseram estar melhores condições financeiras ante o mesmo período do ano passado.

Acesso a crédito
O acesso ao crédito ou empréstimo é considerado mais fácil para 33,3% das famílias, bem diferente de julho do ano passado, quando esse percentual era de 68,6%. Em contrapartida, neste mês, 43,8% disseram que estão encontrando maior dificuldade de comprar a prazo do que no ano passado.

Momento para Consumo de Bens duráveis

 

Para 43,4% das famílias este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, TVs, som, etc. Em julho do ano passado, porém, esse percentual era maior, 71,8%.
 

 
   
   
 

 

 





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