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Incertezas na economia provocam queda na intenção de consumo dos paranaenses

Os paranaenses reduziram sua pretensão de compras neste mês, segundo a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

Influenciados pela oscilação econômica nacional, os consumidores estão reprimindo seu comportamento aquisitivo. A pesquisa que mede a sensação de segurança no emprego, renda e perspectiva de consumo das famílias atingiu patamar negativo em junho (abaixo de 100 pontos). O indicador caiu 8,4% na variação mensal, passando de 108,8 pontos em maio para 99,7 pontos neste mês. Na comparação com junho do ano passado, a baixa foi de 4,8%. É a menor pontuação desde outubro de 2017.

Todos os fatores da pesquisa tiveram queda. Os aspectos de maior influência para derrubar a ICF foram a Perspectiva de Consumo (-21,1%), Momento para Compra de Bens Duráveis (-13,9%) e Perspectiva Profissional (-9,5%)

Junho/19

Paraná (Em pontos)

Variação Mensal %

Variação Anual %

Nacional

Variação Mensal %

Variação Anual %

(Em Pontos)

Emprego Atual

120,9

-3,6

1,2

116,0

-1,6

2,3

Perspectiva Profissional

81,3

-9,5

-15,1

102,4

-4,9

-1,0

Renda Atual

146,6

-2,1

-7,2

107,4

-3,0

7,4

Acesso ao crédito

91,3

-5,7

3,4

86,5

-2,5

8,8

Nível de Consumo Atual

86,8

-6,2

8,4

72,7

-2,7

13,0

Perspectiva de Consumo

85,2

-21,1

-4,9

90,5

-5,0

6,0

Momento para Duráveis

85,7

-13,9

-20,9

63,5

-5,7

4,5

Índice

99,7

-8,4

-4,8

91,3

-3,5

5,3

 

A ICF nacional está em 91,3 pontos, também abaixo dos 100 pontos exigidos para que o índice seja considerado positivo. Na perspectiva Brasil, todos os índices cresceram na comparação com o mesmo mês do ano anterior, com exceção da queda de 1% da Perspectiva Profissional. Ao contrário do comparativo com maio, em que todos os aspectos apresentaram queda.

 

Comparativo por renda

A redução na intenção de consumo mais expressiva ocorreu entre as famílias de maior renda, em que o indicador caiu de 115,9 pontos para 99,3 pontos, ou seja, redução de 14,3% na variação mensal. Já entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, o indicador passou de 107,3 pontos no mês passado para 99,8 pontos, com queda de 7%.

 

Att.

Fernanda Ziegmann   |  Jornalista

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