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Condições de pagamento nas dívidas dos paranaenses melhoram em março

Endividamento permanece estável

 

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), indica melhora na condição do pagamento das contas dos paranaenses. O percentual de endividados no Paraná baixou brandamente de 90,8% para 90,3% de fevereiro para março.

Contudo, mais famílias conseguiram quitar seus débitos até o prazo de vencimento. O indicador das contas em atraso baixou de 26,5% para 25,8%. O mesmo ocorreu com a falta de condições de pagamento, que caiu de 11,4% para 10%.

Com relação ao ano anterior, houve aumento no endividamento. A parcela de endividados no Estado era de 85,1%.

Os dados nacionais sofreram alta na porcentagem de endividados na variação mensal, passando de 61,5% para 62,4% em março. O número de famílias com contas em atraso aumentou, bem como as que não terão condições de pagar seus débitos.

 

Nível de endividamento

A maioria das famílias paranaenses, 44,5%, considera ter nível moderado de endividamento.  Já a proporção de famílias que declara estar muito endividada é de 30,9%. Os que acreditam estar pouco endividados são 14,9%, e os que não têm dívidas como as citadas na pesquisa, somam 9,7%.

 

Tempo de pagamento em atraso

Em fevereiro de 2019, o índice de endividados que podem ter seu cadastro de pessoa física (CPF) incluído no sistema de proteção de crédito por causa de atraso no pagamento superior a 90 dias correspondem a 50,9% dentre aqueles que já estão com contas atrasadas.

A inadimplência dos paranaenses teve redução na comparação com fevereiro, quando chegou a 54,1% dos endividados com contas em atraso. O inadimplemento teve melhora sobretudo entre as famílias de maior renda, e passou de 55% entre aquelas com contas em atraso em fevereiro para 44% março.  

A média de tempo de comprometimento com dívidas é de 6,2 meses. A maioria se mantém endividada por até três meses (50,5%). As dívidas por mais de um ano acometem 38,8% das famílias; entre 6 meses e 1 ano, 5,9%, e entre 3 e 6 meses, 4,1%.

 

Tipos de Dívida

 

 

Com relação aos tipos de dívidas, a cartão de crédito é o principal motivo de endividamento, sendo citado por 74,1% dos consumidores. Os financiamentos de imóveis e automóveis aparecem em seguida e concentram 9,5% e 8,1% do endividamento, respectivamente.

Os carnês são motivo de endividamento para 2,6%, o crédito para 2,2% e o crédito pessoal, 2,1%.

 

Para as famílias com renda até dez salários mínimos, o cartão de crédito corresponde a 74,6% das dívidas, enquanto para as famílias de renda maior renda, o percentual foi de 71,5%.

 

 

Fernanda Ziegmann   |  Jornalista

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